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GOIÁS | Pontos de exploração sexual de menores são alvo de ação da PRF. Veja vídeo!

Por Marcelo Justo 18 Maio 2016 Publicado em Polícia
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Pontos de prostituição Pontos de prostituição Reprodução/TV Anhanguera

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou uma operação para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes em 42 pontos em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.


Os alvos da ação foram cerca de 200 motéis e casas de shows da cidade. Durante o trabalho das equipes, quem estava dentro dos estabelecimentos não podia sair enquanto a averiguação não fosse feita. Uma menor de 16 anos foi encontrada e afirmou aos agentes que havia feito vários programas (Veja vídeo abaixo).


Segundo o inspetor Fabrício Rosa, o trabalho é feito como mobilização pelo Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescente, celebrado nesta quarta-feira (18/05). “Além do mapeamento, nós recebemos denúncias, e e essas denúncias informam que aqui é um ponto de exploração de criança e adolescente”, afirmou.


A operação é feita em 1.262 pontos ao longo de 75 mil km de rodovias federais no país. Na Grande Goiânia o trabalho foi feito às margens da BR-153, onde ficam a maioria dos motéis e casas noturnas da cidade.


Para realizar a ação, todas as ruas próximas aos estabelecimentos foram cercadas por policiais da PRF e membros do Juizado de Infância e Juventude da capital.


Durante o trabalho das equipes, uma adolescente de 16 anos foi encontrada e afirmou à polícia que atendeu vários clientes, fazendo programas ao longo do dia. Ela foi levada para a casa da mãe e, de acordo com a PRF, deve ser incluída em um programa social do governo.


Na porta de um dos motéis fiscalizados um grupo de meninas foi encontrado, a maioria delas foi identificada e era maior de idade. No entanto, duas delas estavam sem documentação. Segundo o inspetor Ivone Caldeira, a principal suspeita da polícia é que se trata de menores de idade exploradas sexualmente na região.


“Entre as jovens abordadas, duas estão sem documentos. Nós vamos levar até a base onde tem o pessoal de apoio de psicólogo, assistente social e outro pessoal que está conosco para esta averiguação”, afirmou.


Fonte: G1 Goiás (com adaptações)

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